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170 milhões de brasileiros vacinados até o final do ano

brasileiros vacinados

A expectativa no Governo Federal em relação aos brasileiros vacinados no Plano Nacional de Imunização é que até o fim de 2021, 170 milhões de pessoas já estejam imunizadas.

Pazuello, o atual Ministro da Saúde que divulgou essa informação, apontou que esse dado não contempla menores de dezoito anos, gestantes e pessoas imunodeprimidas. Ainda de acordo com a afirmação do ministro, até junho a expectativa é que a quantidade de brasileiros vacinados chegue a 50% da população “vacinável”, atingindo cerca de 170 milhões até dezembro.

No entanto, Pazuello deixou claro que alguns grupos de pessoas ainda não podem ser vacinados pois as pesquisas estão em andamento e ainda não há alegação a respeito da eficácia e segurança da imunização. Esses grupos incluem gestantes, lactantes (mulheres que amamentam), crianças e jovens menores de dezoito anos, imunodeprimidos e portadores de comorbidades.

 

Brasileiros Vacinados Até Agora

De acordo com informações divulgadas pelo próprio ministro Pazuello no dia 25.02, o Plano Nacional de Imunização já soma entre 13 milhões e 14 milhões de doses distribuídas no país e mais de 6 milhões de brasileiros vacinados.

O ministro comemora: “É uma vitória do nosso país, com produção própria, em alguns casos; com importação, em outros; e com a capacidade logística de distribuir isso para os estados e para 5.570 municípios de forma simultânea”. Pazuello foi responsável por erro na logística de envio de doses do imunizante e entregou apenas duas mil doses de vacina ao estado do Amazonas, que deveria receber 78 mil.

Na mesma entrevista, Pazuello ressalta que todos os profissionais que compõem o corpo de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) têm uma responsabilidade grande em suas mãos. Afirmou, ainda, que “não podemos deixar de fazer nada”.

O ministro declarou apoio aos secretários de saúde, governadores e prefeitos “com tudo que for necessário” para aumentar a capacidade de atendimento e salvar vidas. Em contrapartida, o atual presidente Jair Bolsonaro vetou nesta segunda (01.02) o dever da Anvisa de disponibilizar autorização temporária de uso emergencial para a importação, a distribuição e o uso de qualquer imunizante pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, em até cinco dias após a submissão do pedido.

 

Cepas do Vírus

Um problema que vem alarmando a população e os profissionais de saúde são as cepas do vírus, que já estão presentes no país e se disseminam de acordo com fatores como o clima e saneamento. Desse modo, regiões pobres, que não possuem infraestrutura sanitária adequada, tendem a ser as mais prejudicadas. Não se sabe com exatidão como os brasileiros vacinados reagem a essa modificação do vírus.

Para driblar esse cenário, o ministro indica a necessidade de adotar, sobretudo, três medidas necessárias: atendimento imediato nas UBS (Unidades Básicas de Saúde); estruturação e preparo de leitos e vacinação.

“Com essas três grandes estratégias, nós vamos enfrentar a pandemia nessa nova etapa”, afirmou.

 

Imunização Após a Vacinação

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Butantan, mesmo após os brasileiros vacinados, é necessário manter os cuidados que estãos endo prescrtios desde o início da pandemia, já que a imunização efetiva não ocorre imediatamente após a segunda dose, mas o organismo deve produzir resposta imune, e cada paciente reage de uma forma.

De acordo com nota divulgada pelo instituto:

“As vacinas são o primeiro passo para o fim da pandemia do novo coronavírus, mas a imunidade não começa imediatamente após tomar a segunda dose do imunizante. Caso uma pessoa tenha Covid-19 logo após se imunizar, isso não significa que a vacina não funcionou, mas que seu o sistema imunológico ainda não teve tempo para criar a resposta imune. 

Cada organismo reage de uma forma, dependendo de fatores como a faixa etária e o próprio sistema imunológico da pessoa. Em geral, em duas semanas após a segunda dose estaremos protegidos, pois esse é o tempo que nosso sistema leva para criar anticorpos neutralizantes, que barram a entrada do vírus nas células”.