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Reforma Tributária: Será a volta da CPMF?

a volta da CPMF

Vamos falar sobre a Reforma Tributária. Um dos pontos que tem gerado mais controvérsia na atual discussão da Reforma Tributária é a proposta do Governo de criar um novo imposto que recairia sobre as transações digitais.

O que está gerando polêmica é que as pessoas têm dito que esse novo imposto proposto pelo governo seria a volta da CPMF.

 

Volta da CPMF: Entenda o Imposto proposto por Paulo Guedes

Em entrevista ao Jornal da Record, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, explica o novo imposto por ele sugerido e diz porque esse imposto difere da antiga CPMF.

Vamos ouvir o que ele falou:

Além disso, esse imposto, segundo o Ministro Paulo Guedes, seria uma fonte de recursos que seria usada para desonerar a alta carga tributária existente sobre a folha de pagamento. 

Ou seja, entraria o novo tributo taxando as transações, ao mesmo tempo em que se reduziria os impostos sobre a folha.

Vamos entender essa substituição a partir da explicação dada pelo Ministro Paulo Guedes:

Esse imposto sobre a folha de pagamento é considerado por Paulo Guedes o grande vilão dos impostos atualmente e uma das principais causas do desemprego.

Nesse sentido, a nova proposta de imposto poderia reduzir pela metade a carga tributária atual sobre a folha de pagamento.

Veja como isso se daria:

 

Volta da CPMF: A Análise de Rodrigo Maia sobre o novo imposto

O Presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia, em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, apesar de estar plenamente convencido sobre a importância da Reforma Tributária, mostrou que não está acreditando que esse novo imposto proposto pelo Governo terá o resultado esperado.

Vamos ouvir a opinião do Deputado Rodrigo Maia:

Além disso, Rodrigo Maia acredita que o novo imposto trará perda de intermediação financeira. Veja o que ele disse:

E você, o que acha? Qual a sua opinião sobre essa discussão? Acredita que uma volta da CPMF poderia desonerar a folha de pagamento e gerar mais empregos ou acha que seria somente mais um imposto, dentro de uma carga tributária já tão alta quanto a brasileira?