O pagamento do Auxílio Brasil referente ao mês de julho começou a ser realizado no último dia 18, para os beneficiários com NIS terminado em 1.
Hoje, recebem os beneficiários com o NIS terminado em 8, conforme calendário que vcs estão vendo aqui na tela. Os pagamentos seguem essa semana até sexta-feira dia 29 de julho, quando serão contemplados os beneficiários com NIS de final 0.
O valor do benefício que está sendo depositado nesse mês de julho é aquele de no mínimo 400 reais. O aumento aprovado que elevou o benefício para 600 reais será pago apenas em agosto.
O calendário de pagamentos de agosto foi antecipado pelo governo. Os pagamentos começarão a ser liberados no dia 9, para os beneficiários com o NIS terminado em 1 e seguirão até o dia 22, fechando os pagamentos para os beneficiários com o NIS terminado em 0, conforme calendário abaixo.
E também seguirá esse calendário a liberação do Auxílio-gás a quase 6 milhões de famílias. O vale-gás que também teve um aumento pela emenda constitucional nº 123, deve chegar a 120 reais por beneficiário nos meses de agosto, outubro e dezembro, já que é sempre pago a cada dois meses.
AUXÍLIO BRASIL EM 2023
O presidente Jair Bolsonaro, no último final de semana, em um evento no ES, afirmou que, caso seja reeleito, vai manter o valor do Auxílio Brasil em 600 reais. Ele disse que conversou com o ministro da economia, Paulo Guedes, para que isso seja feito dentro da responsabilidade fiscal, ou seja, mantendo a despesa dentro do teto de gastos.
Entretanto, na última segunda-feira, o secretário Especial do Tesouro e do Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, durante apresentação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 3º Bimestre de 2022, foi quesitonado por uma jornalista se haverá espaço no orçamento do ano que vem para que o benefício do Auxílio Brasil seja mantido em 600 reais de forma permanente.
Ele respondeu que o governo deve definir em R$ 400 reais o valor do Auxílio Brasil no Orçamento de 2023. De acordo com o secretário, o entendimento da equipe econômica é que a legislação não obriga o pagamento do adicional de R$ 200.
Segundo ele, o valor em 600 reais do Auxílio Brasil teria que se adequar ao teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas públicas à inflação e obriga o corte de gastos. De acordo com ele, as despesas não obrigatórias estão em torno de R$ 120 bilhões a R$ 130 bilhões ao ano e o aumento no benefício levaria a um corte nesses gastos, reduzindo-as para R$ 70 bilhões.
Segundo ele, seria um desafio considerável manter o auxílio em R$ 600 reais.
Veja no vídeo abaixo mais informações sobre o Auxílio Brasil.