Com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de pequenos empreendimentos de familiares que recebem o benefício do Programa Bolsa Família, o Ministério do Trabalho e Emprego, juntamente com o Ministério do Desenvolvimento Social, liberará empréstimos para famílias participantes do Bolsa Família.
Agentes farão visitas às famílias, a fim de analisá-las e orientá-las sobre a aplicação do empréstimo. O governo receberá as informações após as visitas, pois pretende aprimorar as ações de combate às desigualdades sociais.
Qual o objetivo do Empréstimo “Acredita” para os beneficiários do programa Bolsa Família?
Essa iniciativa, além de servir de incentivo aos beneficiários do Programa Bolsa Família a possuir e investir em algum tipo de empreendimento, servirá também para a geração de emprego e, assim, conquistar a emancipação social nos municípios brasileiros. Portanto, é importante que os gestores municipais apoiem e orientem os beneficiários do Bolsa Família que visam a obter o empréstimo.
Quem aderir ao Empréstimo será retirado do Bolsa Família?
Nem todos os beneficiários do Bolsa Família que aderirem ao programa Acredita perderão automaticamente o direito ao benefício. Atualmente, o Bolsa Família é destinado a famílias com renda de até R$ 218 por pessoa, sendo necessário estar registrado no Cadastro Único para recebê-lo. Da mesma forma, aqueles interessados em participar do programa Acredita, que garante a contratação de empréstimos para investir em seu próprio negócio, também precisam estar inscritos no Cadastro Único. Contudo, a adesão a um programa não implica na exclusão imediata do outro, conforme esclarecido pelo Ministério do Desenvolvimento Social.
De acordo com o Ministério, o Bolsa Família possui uma regra de proteção. Essa regra permite que os beneficiários cuja renda mensal aumente para além de R$ 218, mas não ultrapasse meio salário mínimo (equivalente a R$ 706), continuem recebendo o benefício pela metade, por um período de até dois anos. O objetivo dessa regra é proporcionar uma transição gradual para fora da linha de pobreza, facilitando a entrada no mercado de trabalho ou incentivando o empreendedorismo, sem retirar de maneira imediata o suporte às famílias.
Por exemplo, uma família de duas pessoas que atualmente recebe R$ 400 mensais e, ao iniciar um negócio com o apoio do Acredita, eleva sua renda para R$ 700, ainda continuará a receber o Bolsa Família. A exclusão do programa ocorre apenas para aqueles cuja renda ultrapassa a marca de meio salário mínimo.
Como solicitar?
Para solicitar o Empréstimo de até R$ 21 mil pelo programa Bolsa Família, o processo é simples. Primeiro, deve-se confirmar a elegibilidade: é necessário estar registrado no Cadastro Único e ser beneficiário do Bolsa Família. Em seguida, deve-se reunir os documentos necessários: apresentar documentos pessoais como CPF, RG, comprovante de residência e comprovantes de renda. É essencial ter, no mínimo, 12 meses de atividade como Microempreendedor Individual (MEI) para contratar essa linha de crédito.
Com os documentos em mãos, será necessário escolher a instituição financeira: diversas instituições oferecem o Empréstimo, mas a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são as principais opções. Deve-se dirigir à agência do banco escolhido e, pessoalmente, fazer a solicitação, apresentando todos os documentos exigidos.
O banco realizará uma análise para avaliar a aprovação do pedido. Se tudo estiver em ordem, o empréstimo será aprovado e os valores serão disponibilizados na conta. Seguindo essas etapas, será possível acessar o microcrédito disponibilizado pelo programa e investir no próprio negócio, promovendo a independência financeira.
Pagamentos Bolsa Família junho
Os pagamentos do Bolsa Família estão sendo efetuados de acordo com o calendário oficial divulgado pelo governo. Em junho, os municípios em estado de calamidade, incluindo os do Rio Grande do Sul, terão o benefício depositado de maneira antecipada para todas as famílias, independentemente da numeração final do NIS.
Para os demais, os valores são depositados levando em consideração a numeração final do NIS. Os depósitos programados para segunda-feira podem ser antecipados para o sábado anterior.
- NIS de final 1, pagamento dia 17, podendo ser antecipado para o dia 15, sábado.
- NIS de final 2, pagamento dia 18.
- NIS de final 3, pagamento dia 19.
- NIS de final 4, pagamento dia 20.
- NIS de final 5, pagamento dia 21.
- NIS de final 6, pagamento dia 24, podendo ser antecipado para o dia 22, sábado.
- NIS de final 7, pagamento dia 25.
- NIS de final 8, pagamento dia 26.
- NIS de final 9, pagamento dia 27.
- NIS de final 0, pagamento dia 28.
Desta forma, encerram-se os depósitos programados para o mês de junho. Lembrando que os valores são depositados no Caixa Tem, sendo possível realizar pix e transferências pelo próprio aplicativo, além de saques na agência ou em uma lotérica correspondente.