Banco Central Implementa Novas Regras para o Pix em Novembro para Aumentar a Segurança

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O Banco Central anunciou uma série de medidas de segurança para o sistema de pagamentos Pix, que começam a valer a partir de novembro de 2024. Com o objetivo de reduzir fraudes e proteger os usuários, essas mudanças visam principalmente quem usa o Pix em dispositivos novos ou pela primeira vez, impondo limites de transferência para transações iniciais.

Desde o lançamento em 2020, o Pix se tornou um método de pagamento amplamente adotado pelos brasileiros, mas também atraiu criminosos que aproveitam de táticas como engenharia social e roubo de dispositivos para acessar contas bancárias. Para combater esses riscos, a partir de novembro, haverá um limite inicial de R$ 200 por transação e um total diário de R$ 1.000 para usuários que estiverem em um novo dispositivo. Para realizar transferências acima desse limite, será necessário registrar o dispositivo junto ao banco, processo que envolve etapas adicionais de autenticação para garantir a identidade do usuário.

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Essas novas regras são direcionadas para combater fraudes com transferências elevadas realizadas em dispositivos que não são de uso regular dos usuários. Com a exigência do registro do dispositivo, o Banco Central espera dificultar a ação de criminosos que roubam aparelhos ou acessam contas com o intuito de realizar transferências de alto valor.

Outras Medidas de Segurança: Cadastro e Monitoramento de Contas Fraudulentas

Outro ponto relevante das novas regras é que o cadastro de dispositivos só será feito por meio dos aplicativos oficiais dos bancos e instituições financeiras. Isso significa que as instituições não enviarão e-mails, SMS ou links para realizar qualquer cadastro, o que ajuda a evitar golpes envolvendo mensagens fraudulentas.

Além das restrições para novos dispositivos, o Banco Central está implementando uma base de dados de contas suspeitas ou envolvidas em atividades fraudulentas. Essa base estará disponível para que as instituições financeiras possam verificar, antes de aprovar uma transação via Pix, se a conta de destino tem um histórico suspeito. Essa consulta extra permite identificar e bloquear transações suspeitas, especialmente em transferências para contas novas ou desconhecidas, que geralmente têm maior risco de fraude.

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Segurança Reforçada e Cuidados dos Usuários

Essas mudanças reforçam a segurança para os milhões de brasileiros que utilizam o Pix diariamente. Com limites para novos dispositivos e a verificação de contas suspeitas, o Banco Central visa não apenas proteger o usuário de perdas financeiras, mas também desincentivar atividades fraudulentas. É importante que os usuários fiquem atentos e evitem clicar em links ou fornecer dados pessoais para terceiros, pois criminosos podem intensificar o envio de mensagens falsas tentando explorar os novos limites de segurança.

Essas atualizações são uma resposta à crescente demanda por segurança no sistema financeiro e deverão proporcionar um ambiente de transações mais seguro, alinhado à popularidade e ao crescimento do Pix no país.

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