Custo fixo exemplo…
Para quem não sabe, custos fixos são aqueles custos que, faça sol ou faça chuva, estarão sempre presentes na sua empresa. São custos que, como o próprio nome sugere, são fixos, ou seja, não variam conforme as vendas ou conforme a produtividade do negócio. Por isso mesmo, querendo ou não, você terá que encará-los todos os meses.
Acredite e não se frustre: todos os meses eles estarão presentes com seus respectivos boletos, para o devido pagamento.
A título de exemplo, podemos citar como custo fixo, a mão de obra, sobretudo aquela mão de obra mais administrativa… Dentre eles, os funcionários do financeiro, os funcionários que lidam com contrato, dentre outros. Esses são os mais associados a custos fixos.
Mas… Por quê nem toda mão de obra é custo fixo?
Porque existe a mão de obra mais ligada a custos variáveis, que são aqueles funcionários mais do operacional.
Vamos a um exemplo para clarear as coisas…
Imagine uma fábrica de bolo que tem alguns funcionários que trabalham no operacional. Então, se tivermos que aumentar a produção de bolos, teremos que contratar mais funcionários. Se, por outro lado, a produção cair, talvez tenhamos que demitir pessoas.
Repare que os vencimentos destes funcionários estarão inseridos dentro de uma lógica mais variável, daí esta parte da folha de pagamentos se inserir na estrutura dos custos variáveis.
Isso é bem diferente do que acontece com os funcionários da parte mais burocrática (administração, financeiro, contabilidade, rh etc.), que compõem a estrutura de custos fixos.
Outros exemplos de custos fixos que podemos citar são: pró-labore, aluguel, contas de água, energia elétrica e telefone. No caso das contas de água, luz e telefone, vamos depender um pouco do ramo de atividade da empresa para analisar se são custos fixos ou variáveis.
É muito importante que você conheça detalhadamente os custos fixos de sua empresa e depois totalize-os. À partir daí, você poderá calcular a margem bruta, considerando os custos variáveis.
Seguindo o raciocínio… Uma vez conhecendo a margem bruta, calculamos os custos fixos e, em seguida, pode-se verificar se está sobrando lucro líquido ou se estamos tendo prejuízo. Caso o resultado seja negativo, talvez tenhamos que passar a “tesoura” em alguns dos custos fixos para que a coisa toda se equilibre.
Os “CUSTOS FIXOS” são, em última instância, o contra peso que irá equilibrar a balança, definindo se a empresa vai fechar no negativo ou no positivo.
Infelizmente, tenho observado que algumas empresas avançam rápido para a falência ou fechamento devido a uma estrutura de custos fixos “engessada”.
Mas… Porque, “engessada”?
Porque os gestores não tiveram pulso firme para cortar na própria “carne” quando ainda havia tempo de reverter a situação e salvar o negócio.
Então… Muita atenção aos custos fixos! Eles podem ser a forca para que a sua empresa deixe de funcionar ou não tenha mais dinheiro para seguir adiante. Todo cuidado é pouco aqui!