As regras para aposentadoria no Brasil passarão por novas alterações em 2025, seguindo as diretrizes estabelecidas pela Reforma da Previdência de 2019. Essas mudanças afetam milhões de segurados vinculados ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e têm como principal objetivo garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário a longo prazo.
Idade Mínima e Tempo de Contribuição
A partir de 2025, os requisitos para aposentadoria por tempo de contribuição terão novos parâmetros. As mulheres precisarão ter 59 anos de idade e 30 anos de contribuição, enquanto os homens deverão ter 64 anos de idade e 35 anos de contribuição. Essas idades continuarão subindo gradualmente até atingirem, respectivamente, 62 anos para mulheres em 2031 e 65 anos para homens em 2027.
Regra de Pontos
Outra mudança relevante é o ajuste na regra de pontos, que considera a soma da idade com o tempo de contribuição. Em 2025, o mínimo exigido será de 92 pontos para mulheres e 102 pontos para homens. Essa pontuação aumentará anualmente até atingir 100 pontos para mulheres e 105 pontos para homens em 2033.
Aposentadoria de Professores
Os professores também enfrentarão ajustes específicos. Em 2025, as professoras precisarão atingir 87 pontos com 25 anos de contribuição, enquanto os professores deverão somar 97 pontos com 30 anos de contribuição. Já na regra de idade mínima, as mulheres precisarão ter 54 anos e os homens, 59 anos.
Pedágio de 50% e 100%
As regras de pedágio continuam válidas para aqueles que estavam próximos da aposentadoria em 2019. No pedágio de 50%, não há idade mínima, mas é necessário contribuir com 50% do tempo faltante. Já no pedágio de 100%, mulheres precisam ter 57 anos e homens 60 anos, além de contribuírem com o tempo restante dobrado.
Como se Preparar para as Novas Regras
O INSS disponibiliza a ferramenta Meu INSS, acessível via site ou aplicativo, que permite simular a aposentadoria com base no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Além disso, é fundamental manter os dados atualizados, revisar o histórico de contribuições e buscar orientação especializada.
Com planejamento adequado, os segurados poderão se adaptar às novas exigências, garantindo assim uma aposentadoria mais tranquila e segura. As mudanças visam equilibrar as contas públicas e assegurar o pagamento dos benefícios às futuras gerações.