Em breve, um universo de mais de 21 milhões de beneficiários do Bolsa Família estará recebendo uma nova parcela do programa. Adicionado ao valor mínimo de R$600, o governo fornecerá extras para diferentes categorias. Diante dessa situação, milhares de famílias já questionam quais serão os montantes fornecidos pelo governo durante este mês de julho.
Calendário de pagamentos Bolsa Família para julho
A próxima rodada de pagamentos do programa Bolsa Família está chegando e, diferentemente de outras ocasiões, não haverá antecipações este mês. Os depósitos seguirão o calendário oficial divulgado pelo governo.
- NIS de final 1, pagamento dia 18 de julho.
- NIS de final 2, pagamento dia 19.
- NIS de final 3, pagamento dia 20.
- NIS de final 4, pagamento dia 21.
- NIS de final 5, pagamento dia 24, podendo ser antecipado para o dia 22.
- NIS de final 6, pagamento dia 25.
- NIS de final 7, pagamento dia 26.
- NIS de final 8, pagamento dia 27.
- NIS de final 9, pagamento dia 28.
- NIS de final 0, pagamento dia 31, podendo ser antecipado para o dia 29.
Benefícios complementares do Bolsa Família
No mês de julho, haverá o pagamento de diversos adicionais, que levam em conta a composição familiar dos beneficiários do programa. Os benefícios incluem:
- Benefício da Primeira Infância, que concede um acréscimo de R$150 para crianças de 0 a 6 anos;
- Benefício Variável Familiar, que fornece um adicional de R$50 para bebês de até 7 meses, gestantes, lactantes, e crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos;
- Benefício de Renda e Cidadania, que garante um valor mínimo por membro da família de R$142;
- Benefício Complementar, que é dado às famílias cuja soma dos valores por membro da família não chega a R$600. Este benefício garante a diferença para que a família receba o valor mínimo estabelecido pelo programa, que é de R$600.
Possíveis valores
Com a perspectiva dos adicionais que serão fornecidos em julho, surge a questão dos possíveis valores para este mês.
O primeiro valor que surge é de R$375.
Este valor, assim como valores próximos como R$300 e R$350, estão aparecendo nos aplicativos de muitos beneficiários, o que tem gerado diversas dúvidas. Afinal, o valor mínimo fornecido pelo governo não seria de R$600?
O programa Bolsa Família é destinado a famílias cuja renda mensal por pessoa seja igual ou inferior a R$ 218, e que estejam inscritas no Cadastro Único. Se a renda familiar aumentar a ponto de não estar mais em conformidade com as regras do programa, será aplicada a Regra de Proteção.
Nesse cenário, a família ainda será elegível para receber 50% do valor total do benefício, desde que a renda per capita não ultrapasse meio salário mínimo, que atualmente é de R$660. Portanto, se a renda exceder o limite de R$218 por pessoa, mas ainda estiver dentro do limite de R$660, sem ultrapassar meio salário mínimo, o beneficiário passará a receber apenas metade do valor que era recebido anteriormente. Assim, uma família que recebia R$750 agora receberá mensalmente R$375, conforme indicado no aplicativo.
O próximo montante é o de R$600.
Neste caso, se a composição familiar não inclui crianças, adolescentes, gestantes e lactantes, a família não terá direito aos adicionais, recebendo o valor mínimo concedido pelo governo que é de R$600.
O próximo valor é de R$900.
Nesse valor, já estão inclusos os adicionais que a família tem direito de receber. Anteriormente, esses complementos eram mostrados separadamente, no entanto, após uma atualização no banco de dados do programa, o valor foi unificado. Como a família possui um NIS que termina em 7, ela poderá sacar ou movimentar o benefício a partir do dia 26.
O próximo valor apresentado é de R$1.050.
Nesse caso específico, a família tem muitos membros, possivelmente incluindo crianças, adolescentes, gestantes ou lactantes. Essas características familiares resultam em um valor de benefício maior, como mostrado neste exemplo.
O próximo valor apresentado é de R$1.222.
Nesse exemplo, assim como no anterior, a família tem muitos membros e, por essa razão, o valor fornecido pelo governo é maior. O Ministério do Desenvolvimento Social tem como objetivo equilibrar os gastos, levando sempre em conta a composição familiar.