14 milhões de doses da vacina da Pfizer até junho: veja o acordo feito pelo governo federal

doses da vacina da pfizer

14 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 serão entregues até o mês de junho de 2021. O anúncio foi feito na segunda-feira (8).

O imunizante da farmacêutica está sendo utilizado em diversos países. É o único que tem, até o momento, o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O registro foi aprovado no mês passado.

A Pfizer ofertou ao governo brasileiro, o ano passado, 70 milhões de doses que seriam entregues em dezembro de 2020, mas o governo recusou. Segundo a empresa, a oferta foi feita em agosto de 2020. Além disso, houve uma série de tratativas por parte da Pfizer para o fornecimento do imunizante ao Brasil, sem sucesso. A recusa teve como argumento as condições impostas pelo laboratório, segundo o governo, condições “draconianas. A queixa principal do governo era o fato de o laboratório não se responsabilizar por eventuais efeitos colaterais da vacina.

Como será a entrega das doses da vacina da Pfizer.

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu, por videoconferência, com o presidente da Pfizer, Albert Bourla, na segunda-feira (8).

Segundo o assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Soligo, o contrato fechado previa a entrega de um total de 99 milhões de doses da vacina da Pfizer para o ano de 2021, distribuídos da seguinte forma: 2 milhões para o mês de maio, 7 milhões para o mês de junho e o restante no segundo semestre.

Após a reunião, segundo Soligo, a Pfizer, na figura do seu presidente, se comprometeu a antecipar 5 milhões de doses, a serem entregues entre maio e junho, passando então de 9 milhões para 14 milhões de doses entregues ainda no primeiro semestre. A antecipação será possível devido ao aumento da produção global de doses da vacina da Pfizer.

Soligo, disse ainda que os 5 milhões que serão antecipados poderão sair do montante de 10 milhões que estão previstos para o mês de agosto. O total de 99 milhões de doses da vacina da Pfizer para o Brasil está mantido, por enquanto. Sendo que haverá um esforço para antecipar as doses da vacina da Pfizer que estavam previstas para o último trimestre do ano, cerca de 60 milhões de doses, para o penúltimo trimestre do trimestre do ano.

Durante a reunião, a Pfizer reforçou que considera o Brasil “um dos parceiros mais valiosos e importantes globalmente” e que “espera seguir avançando para o fornecimento de sua vacina contra a Covid-19 para apoiar o governo brasileiro na preservação da saúde da população brasileira”.

Ainda sobre a reunião, o presidente postou um vídeo em sua rede social no qual elogia a Pfizer e admite a agressividade do vírus no Brasil. Ele declarou “Reconhecemos a Pfizer como uma grande empresa mundial, com grande espaço no Brasil também. Em havendo, repito, possibilidades, nós gostaríamos de fechar contratos com os senhores até pela agressividade que o vírus tem se apresentado no Brasil”.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a negociação vem acontecendo há bastante tempo com a Pfizer e que o acordo está fechado, apenas falta assinar. “Esse foi o acordo entre o presidente da República e o presidente da Pfizer. Está fechado. Agora eles vão escrever, assinar”.

As vacinas aprovadas no Brasil e utilizadas até o momento são a CoronaVac e a Covishield. Segundo Soligo, mais de 31,8 milhões de doses estarão disponíveis até o final de março, sendo 25 milhões da CoronaVac e 6,8 milhões da Covishield. Já para o mês de abril a previsão é de mais de 42 milhões de doses de vacinas dessas duas empresas.

A Covaxin e a Sputinik V estão sendo também negociadas pelo governo federal. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro também vai se reunir com representante da Janssen (braço da empresa Johnson & Johnson), o objetivo é  tratar da aquisição de 30 milhões de doses de vacina contra covid-19.

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