Ontem (11.02), o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira cobrou do Ministro Paulo Guedes uma solução para o pagamento do auxílio emergencial.
Ele destacou que tanto ele na Câmara, quanto o Senado estavam fazendo a sua parte, ou seja, encaminhando as medidas prioritárias para o governo e espera que o mesmo acontecesse da contrapartida acordada com o Ministro da Economia.
Auxílio Emergencial: Arthur Lira cobrou do Ministro Paulo Guedes
Ao falar com jornalistas, o deputado Arthur Lira cobrou do Ministro Paulo Guedes uma resposta imediata para a questão do auxílio emergencial
“É importante que nós mantenhamos o ritmo, instalamos a CMO ontem, já mandamos a reforma administrativa para a CCJ, já aprovamos a autonomia do Banco Central, muito importante para a segurança monetária, o Senado está fazendo a sua parte. O governo tem, o Ministro Guedes, que rapidamente encontrar uma alternativa de solução imediata do auxílio. Nós sabemos que as PECs no Senado, tanto a Emergencial quanto a do Pacto Federativo serão importantes para orçamentariamente manter todas as regras de teto. Que o Ministro Guedes nos dê, com a sensibilidade do governo, uma alternativa viável, dentro dos parâmetros da economia como ele pensa e como a sociedade deseja. A situação está ficando crítica na população e a gente tem que encontrar uma alternativa. Temos urgente que tratar desse assunto com a sensibilidade que o caso requer”, o deputado Arthur Lira cobrou do Ministro Paulo Guedes.
Além do auxílio emergencial, ele destacou outra prioridade da sua gestão, salientada desde a sua posse como presidente da Câmara dos Deputados, que é a questão da vacinação.
“Vamos esperar se nós vamos ter ou não um avanço das vacinas, que é um assunto também que nós deveremos nos debruçar na próxima semana, com relação ao avanço da fila, para que a gente possa imunizar o máximo de brasileiros o mais rápido possível”.
Na mesma entrevista, o Presidente da Câmara foi questionado em relação à fonte de recursos de onde sairá o pagamento do auxílio emergencial. Ele disse que ainda não tem essa resposta “porque, por enquanto, nós ainda nem orçamento temos”. E o problema, segundo o deputado, foi alertado desde o ano passado “com tantas obstruções que nós fizemos para que fosse instalada a CMO [Comissão Mista do Orçamento], porque nós sabíamos que a PEC da Guerra vencia no dia 31 de dezembro e que nós estaríamos em um ano de dificuldades, com déficit alto, com uma dívida alta e um orçamento muito apertado”.
O novo auxílio emergencial e as PECs: Qual é a prioridade?
Outra pergunta foi em relação à prioridade de votação, ou seja, se seria votado primeiro o auxílio emergencial ou as PECs. O deputado Arthur Lira respondeu que “as PECs terão tramitação imediata” e que elas “caminharão independende” da votação do auxílio emergencial.
Apesar da tramitação independente entre as PECs e o auxílio emergencial, o deputado Arthur Lira fez questão de destacar que elas “são um instrumento importantíssimo de sinalização de uma estabilização econômica e social e de destravamento do crescimento do Brasil”.
Ao salientar a importância que a aprovação das PECs representam na percepção do mercado e como isso pode facilitar a discussão do auxílio emergencial, Lira não descartou a criação de um novo programa social para quando o pagamento do benefício emergencial chegar ao fim: “o auxílio seria transitório até chegarmos nesse ponto”.
Como explicou o Presidente da Câmara dos Deputados, a previsão é que somente após o carnaval, ou seja, na próxima semana, os parlamentares comecem a discussão sobre o pagamento do auxílio emergencial.
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